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quarta-feira, 6 de abril de 2016

O Jogo do Contente



Olá amigos!

Que bons ventos estejam com vocês!

Como combinado, hoje continuo a escrever sobre o livro “Pollyanna”, mas antes de tudo gostaria de agradecer o apoio de todos, especialmente do meu namorado, para que eu voltasse com o blog e pudesse dividir novamente com vocês toda a minha pesquisa, as minhas reflexões, os meus comentários e fotos. A história da menina órfã que via em tudo algo positivo foi também mais um pontapé para que eu recomeçasse minhas atividades por aqui. Então, agradeço a linda Pollyanna Whittier por me fazer enxergar todo o lado bom de qualquer atividade que façamos, sem me lamentar pelas infelicidades que às vezes me acontecem, mas agradecer simplesmente por elas terem surgido e me fazerem aprender e adquirir uma experiência a mais na vida. O importante é fazer dos acontecimentos situações menos estressantes e mais proveitosas, visando sempre o nosso bem estar e o bem estar dos outros a nossa volta, porque somente com equilíbrio e mente sã, livre de negatividade, que conseguimos viver bem e melhor!
E é exatamente isso que Pollyanna faz, pois para viver bem e melhor ela sempre busca encontrar o lado bom das coisas, pois faz bem a ela e aos outros! Através do Jogo do Contente, ensinado pelo seu sábio pai, ela conseguiu conquistar todos a sua volta, levando a bondade e o pensamento positivo a toda a cidade onde passou a morar. No livro ela realiza essa ação em três situações especiais: com a Sra. Snow, com o Sr. John Pendleton e com a tia Polly. Vamos ver como foi cada situação resumidamente?

1º Jogo do Contente: com a Sra. Snow:

A Sra Snow ficava reclamando e resmungando de tudo, enquanto permanecia  em  seu quarto escuro.  Era mal-humorada, rabugenta  e sempre se manifestava insatisfeita com qualquer situação. Com as visitas frequentes da menina Pollyanna em sua casa, aos poucos a senhora foi mudando seu jeitinho de ser. A menina sempre aparecia sorridente, abrindo as cortinas e enchendo o quarto de luz. Elogiava a Sra Snow e ainda trazia-lhe um prato de seu agrado (geleia). Era tudo tão bom de sentir que a Sra Snow também começou a praticar o Jogo do Contente.

2º Jogo do Contente: com o Sr. John Pendleton:

O primeiro encontro de Pollyanna com o mal-humorado e sério Sr. John Pendleton foi em meio a uma chuva. Ela o cumprimentou com um sorriso sem receber nada em troca. No dia seguinte, ela o cumprimentou novamente, mas puxou conversa: “ Que bom que hoje não seja ontem!”. Ele a respondeu de uma forma áspera, mas Pollyanna, dia após dia, continuou a insistir em manter contato com o senhor. Com o passar do tempo, ele foi esboçando um sorriso ou um gesto de carinho, até que, um certo dia, o homem tomou iniciativa e disse “ Boa tarde” para a menina.

3º Jogo do Contente: com a Srta. Polly Harrington

Esse terceiro jogo foi o mais difícil de todos, o que demorou mais tempo, porém o mais emocionante. Foram várias tentativas de prática do jogo, pois como a tia de Pollyanna era muito severa e autoritária, as atitudes da menina demoraram a fazer efeito em Polly. A primeira tentativa da garotinha  foi a de sempre sorrir e manifestar alegria com a presença de sua tia, por mais que a senhorita demonstrasse mau humor, infelicidade ou repulsa diante da pequenina.
A segunda tentativa diz respeito ao cômodo, escolhido pela Srta. Polly, onde a menina inicialmente dormia: um quarto no sótão, abafado e feio. Em vez de a menina se lamentar sobre a péssima condição do quarto em que foi colocada, ela disse a Srta. Harrington que sempre tivera um quarto alugado, mas que nada se comparava a ter um próprio, para si. Pollyanna continuou dizendo que achava bom não ter espelhos, pois não veria suas sardas e que, apesar de não haver quadros na parede, ela podia apreciar a paisagem através da janela. Por fim, concluiu dizendo sobre a generosidade da senhorita em ter lhe dado um quarto. Naquele mesmo dia, sua tia pediu a empregada que arrumasse um outro quarto para a menina dormir.
Aos poucos a Tia Polly começava a recuperar a mulher gentil, carinhosa e generosa que era. Começou a sorrir mais e ficou até mais bonita, pois também começou a se arrumar mais. Pollyanna conseguiu adotar até mesmo um gatinho e um cachorro, ambos de rua.



          As três situações acima possuem o mesmo propósito: faça o bem sem se importar a quem, pois apesar de você, por vezes, não receber o carinho ou atenção que se espera do outro em troca, a sensação de bem estar e dever cumprido consigo mesmo, atrai energias carregadas de positividade. Um dia, o outro perceberá o quão importante você é, o quão bondosa é a sua atitude e como a sua presença renova o ambiente.
          “Que bom que hoje não seja ontem” será uma frase para minha vida inteira e espero que sua também, pois nada como o dia de amanhã para perdoar a quem precisa ser perdoado, compreender a quem precisa ser compreendido, amar quem precisa ser amado. Que a partir de hoje você comece o Jogo do Contente em sua vida! Vamos praticar?
         
 Um grande beijo e um forte abraço!

          Bianca (Bibi).

P.s.: existe o filme (1960) produzido pelo Walt Disney, baseado na novela Pollyanna de Eleanor H. Porter. Porém, não o achei nas estantes das locadoras no meu bairro e nem perto de onde trabalho. Existem trechos do filme no Youtube para quem quiser dar uma olhadinha.

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